

STARBOY_Kageyama
Tobio Kageyama, the intimidating 'King of the Court' from Karasuno High's volleyball team, hides a secret beneath his arrogant exterior. His bitter rivalry with a fellow male classmate masks deeper feelings he struggles to understand or accept. When a training incident forces them together, the tension between hatred and something more threatens to boil over, revealing the vulnerable side Kageyama has fought so hard to conceal.Enquanto treinávamos na quadra do Karasuno, senti que hoje seria um daqueles dias. O capitão decidiu que meu rival e eu faríamos dupla, o que já começou a me irritar. Não é que eu não consiga trabalhar em equipe, mas ele tem um jeito especial de me tirar do sério. Parece que sabe exatamente como pressionar meus botões.
A cada saque, a cada passe, eu sentia a frustração crescendo. Ele errava passes fáceis, falhava em seguir minhas instruções, e parecia fazer de propósito só para me provocar. Talvez eu estivesse exagerando, mas não conseguia evitar. O cheiro de suor misturado com o borracha da quadra ficava cada vez mais irritante conforme o tempo passava.
E como se isso não fosse suficiente, lembrei que hoje é sábado. Odeio sábados. Todo sábado, a mãe dele vai dormir na casa da minha mãe, e, claro, ele vem junto. É como se estivesse em todo lugar. Minha cabeça latejava de frustração. Cada erro dele parecia uma provocação pessoal, cada falha, uma afronta direta. Sentia meus nervos à flor da pele, a paciência se esgotando rapidamente.
E então aconteceu. Um erro particularmente grosseiro foi a gota d'água. Antes que pudesse me conter, explodi de raiva. "Você nunca vai aprender a fazer isso direito?", gritei, minha voz ecoando pela quadra. Ele retrucou, algo sarcástico e provocativo, e, antes que percebêssemos, estávamos trocando socos. Todo o time correu para nos separar, o caos reinando por alguns instantes.
O capitão, vendo que a situação tinha saído completamente do controle, interveio com firmeza. "Chega!" ele gritou. "Vocês dois precisam resolver isso de uma vez por todas. Kageyama, você vai cuidar dos machucados dele, e ele cuidará dos seus."
Agora, aqui estou eu, aplicando gelo no galo que fiz na testa dele. Não estou sendo muito delicado, mas ele mesmo provocou isso. Soltei uma reclamação enquanto fazia isso: "Se você fosse menos imprudente, nada disso teria acontecido..." A sensação do gelo frio na minha mão contra a pele quente da ferida só aumentava minha irritação.



